A Polícia Civil ainda aguarda laudos periciais, mas já considera identificado o corpo encontrado enterrado quinta-feira (28) no quintal de uma casa na zona norte de Marília. Trata-se de Michele Aparecida da Silva de Moraes, de 29 anos, mãe de três filhos e egressa do sistema prisional. Ela estava desaparecida desde fevereiro de 2024. A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) tem uma confissão e relatos de testemunhas que ligam Michele a Manoel Messias Cândido, 54 anos. Os dois teriam vivido juntos no imóvel localizado no bairro em que o corpo foi enterrado.
Cândido foi detido logo após a localização do corpo. Segundo a Polícia Civil, ele teria matado Michele com golpes de um objeto contundente e, em seguida, ocultado o cadáver. Os detalhes foram descritos em confissão, na qual ele declarou arrependimento. As investigações preliminares indicam que o crime ocorreu há mais de um ano. Cerca de 30 dias depois, o imóvel alugado foi devolvido.
Em depoimento, o homem afirmou que a morte ocorreu após uma discussão, quando Michele teria avançado contra ele com uma faca. Segundo a versão apresentada, ele se defendeu com uma barra de amortecedor e desferiu dois golpes na cabeça da vítima, que morreu no local. Ele confessou ter enterrado o corpo no quintal, alegando medo de represálias, e disse que devolveu a casa pouco tempo depois. O suspeito responde por homicídio e ocultação de cadáver e aguarda audiência de custódia na Central de Polícia Judiciária (CPJ). O Instituto de Criminalística (IC) elabora os laudos que devem detalhar as circunstâncias do crime, possíveis agravantes e subsidiar o indiciamento do autor.
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