Mulher de 30 anos que no mês de março foi acusada de comprar mais de R$ 2 mil em pastéis em Santa Cruz do Rio Pardo sem pagar, foi presa novamente, desta vez na tarde de sexta-feira (02), por tentar dar golpe em supermercado localizado no bairro Etore Cortela. O “modus operandi” de J. se repetiu. Ela encomendou produtos avaliados em mais de R$ 700 pagando em PIX, enviando o comprovante, mas sem que o valor fosse devidamente debitado. O proprietário do estabelecimento desconfiou do golpe e acionou a polícia, que foi até a residência da estelionatária. No local, ela se identificou como responsável pela compra dos produtos, mas ao ser questionada sobre o modo de pagamento e o PIX enviado para o supermercado, J. se negou a mostrar a cópia do pagamento. Pior. Deu chilique e jogou o próprio celular no chão, sapateando sobre ele. Segundo a polícia, “em razão do estado exaltado de Julia, foi necessário proceder ao uso de algemas, haja vista oferecer risco para si, bem como aos integrantes da guarnição.”
Piorou ainda mais. J. é mãe de duas crianças que ficaram sob os cuidados do Conselho Tutelar, para que ela pudesse ser conduzida à Central de Polícia Judiciária de Ourinhos. Na delegacia foi constatado que a indiciada é conhecida nos meios policiais pela prática de múltiplos crimes patrimoniais, em específico estelionato, respondendo a várias ações penais. A polícia ressalta que o estelionato é crime material que se consuma com o duplo resultado: obtenção de vantagem ilícita para o agente e prejuízo da vítima.
J. foi presa em flagrante e teve prisão preventiva decretada considerando seus antecedentes criminais. Em seu interrogatório J. informou não possuir advogado constituído e que não se lembrava de telefone para comunicar parentes. Indagada quanto os fatos ela confessou as ações criminosas. Ela foi encaminhada na manhã deste sábado (03) para a penitenciária feminina de Pirajuí.
O proprietário do supermercado também foi ouvido e relatou que a indiciada já havia tentado aplicar golpes do falso PIX outras vezes, em ações que se concretizadas, gerariam prejuízo de mais de R$ 2 mil.
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